* Encaminhado para Opinião Pública do jornal DM em 19/03/11 e publicado no jornal DM em 21/03/11
Não posso deixar de comentar a nota sobre a SEMAS, publicada hoje, no Opinião Pública do DM.
Parabenizo a pessoa de Maria da Silva pela denúncia e me solidarizo, por suas palavras, mas devo dizer que muitos efetivos, além de mim, já brigaram por causa de calote ali
e talvez outros, como eu, estejam brigando neste momento, também.
Depois de publicar um pedido de socorro aqui, em 26.01.11, foi retificada a minha
devolução ao RH da Prefeitura, pela atual secretária da SEMAS, que sequer se dispôs a conversar comigo,
mantendo a ordem dada pelo secretário anterior.
O que me admira na secretária/cantora Célia Valadão, agora, ao invés do canto,
é a capacidade de publicar artigo enaltecendo as mulheres. Ainda tenho um cd dela, pois já comprei alguns, na porta da Igreja Nossa Senhora de Fátima, das mãos dela, e presenteei, até.
Ontem soube de grossura desta secretária, com a anterior chefe do departamento de idosos, da SEMAS.
Não que eu admirasse o trabalho que vinha sendo executado, mas sei bem que a referida chefe era dedicada,
afável e respeitosa. Se o trabalho não foi melhor, foi por falta de orientação, por orientações equivocadas e por foco,
idem.
A referida ex-funcionária é respeitada pelo movimento de direitos de pessoas idosas, e muitas pessoas deste movimento, estão magoadíssimas.
A secretária sobre a qual trato, realizou festa para mulheres no Jóquei e enfeitou muito o salão, tanto que ainda existem balões rosa por lá, que foram deixados, depois das fotos para a mídia. Trouxe o mulherio de ônibus grátis, discursou, cantou, o filho dela também.
Ofereceu cortes de cabelo e tratos de beleza, através de voluntariado que sempre executa este serviço. Foi uma manhã inteira de barulho, mas o kit-lanche oferecido na entrada da festa, não denotou consideração, carinho ou respeito, assim como o corte do almoço de funcionários, depois do retorno do pão/bolacha do lanche, que havia sido cortado pelo anterior gestor.
Também, a mesma ativou a Comunicação da SEMAS (Twitter), embora isto ainda não signifique transparência (ações e recursos existentes) ou visibilidade para a população usuária desta política pública.
Desejo sucesso a ela, a frente da SEMAS, claro. Pela SEMAS e pela população goianiense, inclusive pela colegada querida, que na SEMAS deixei, depois de ser defenestrada, lutar e desistir de contribuir.
Mas infelizmente, após o artigo, a resposta que tive da Comunicação, quanto aos meus acertos trabalhistas, foram três ligações histéricas, que me mandavam buscar outro rumo, e uma ligação para minha irmã, mandando-a me aconselhar neste sentido. Isto, com ameaça de publicação em jornal, de resposta dizendo que abandonei o trabalho.
Com tudo isto, o prefeito Paulo Garcia disse-me via twitter, que lamurio muito, que nada vejo de bom na prefeitura de Goiânia...
Irônico, me chamou de amiga... No dia seguinte, saiu seu artigo enaltecendo as mulheres, ao lado do artigo de Célia Valadão.
Eu lamurio por meus vencimentos que me foram usurpados. Pelo vilipêndio ao qual esta gestão tenta me submeter, sim. Por mim, por minha família, pela colegada que também está sujeita aos maus tratos.
Vejo coisas e pessoas boas sim, e quero passar a mostrar, agora que estou me restabelecendo. Sempre me liguei ao belo e ao bom e manifestei isto. Mas isto nunca me fez perder de vista as lutas às quais me entrego, desde sempre.
Não busco perfeição neste mundo e reconheço meus erros. Fui petista dedicada durante 18 anos, pedi voto e apoiei Paulo Garcia uma vez, quando foi eleito deputado e nada tive, pessoalmente, para isto. Acreditei em Íris Rezende, responsável pela atual gestão e até pedi à minha diretora, ao secretário anterior e ao chefe do jurídico anterior, na SEMAS, que encaminhassem meu currículo e projetos a Dna. Íris Araújo, interessada em contribuir e em crescer, profissionalmente.
Não me importo com rejeição, não teria problemas com esta turma, se não estivesse sendo tão desrespeitada. Mas como está não dá. Lamurio mesmo!
Alexandra Machado Costa, mulher, mãe, assistente social e funcionária pública concursada da Prefeitura de Goiânia.
"Não há mudança sem sonho, como não há sonho sem esperança. Não há utopia verdadeira fora da tensão entre a denúncia de um presente e o anúncio de um futuro à ser criado, construído, política, ética e esteticamente, por todos nós. " Paulo Freire
segunda-feira, 21 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Descendência
*Publicado em meu livro Quimera
Doces sonhos em nuvens áureas
Que eu sei onde é que estão
Entre rubéolas e picolés
Eles sempre existirão
Eu bem sei que nada é certo
O que vale é a intenção
E já bem pouco neste mundo
Eu me iludo
Resolvo no fundo o que passa
E o tempo
Se espaça
Em qualquer lugar
Ah, aquele ragato ao meu lado
A minha frente um regato
Um doce sem gosto repugnante
Se revelando em meus sentidos
Conexos, embriagantes
Realmente ensandecidos
Entre os tons e os momentos
E os sons no tempo adentro.
Doces sonhos em nuvens áureas
Que eu sei onde é que estão
Entre rubéolas e picolés
Eles sempre existirão
Eu bem sei que nada é certo
O que vale é a intenção
E já bem pouco neste mundo
Eu me iludo
Resolvo no fundo o que passa
E o tempo
Se espaça
Em qualquer lugar
Ah, aquele ragato ao meu lado
A minha frente um regato
Um doce sem gosto repugnante
Se revelando em meus sentidos
Conexos, embriagantes
Realmente ensandecidos
Entre os tons e os momentos
E os sons no tempo adentro.
sábado, 12 de março de 2011
Nada de novo
* Publicada em meu livro Quimera
Mercado Central
Tanta fruta, tanto pobre
Tempo passa, tudo igual
Homem nasce, baby cresce
Homem morre, flor enfrutece
Menino corre, tamarindo!
Tanta gente e semente
Orelhão, abacaxi e um doente
A madame e batatas. Apicultor
Beterraba
Carne, osso, empada
Conserta isso, o rei daquilo
Sanitários masculino e feminino
Tem terraço
Queijos, fumos, doces, secos e molhados.
Polícia. Ambulatório, armarinho e raízes.
Tempo passa, corre vento. Tudo igual.
Mercado Central
Tanta fruta, tanto pobre
Tempo passa, tudo igual
Homem nasce, baby cresce
Homem morre, flor enfrutece
Menino corre, tamarindo!
Tanta gente e semente
Orelhão, abacaxi e um doente
A madame e batatas. Apicultor
Beterraba
Carne, osso, empada
Conserta isso, o rei daquilo
Sanitários masculino e feminino
Tem terraço
Queijos, fumos, doces, secos e molhados.
Polícia. Ambulatório, armarinho e raízes.
Tempo passa, corre vento. Tudo igual.
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