*Publicado no Jornal Diário da Manhã em 29/01/2015
À par de meus cumprimentos, utilizo-me deste meio para solicitar o posicionamento da senhora quanto ao pedido que protocolei no CRESS/GO-19ª Região, no ano que passou, conforme fui orientada pela administração do mesmo. Muito aguardei, após o telefonema que a senhora me fez, quando conversamos longamente e a senhora me garantiu que providências já estavam sendo tomadas. Um ano se passou. A nova gestão, eleita com apenas 20% dos votos válidos e por isto, ao meu ver, ilegitimamente, após novos reclames meus, chamou-me à sede do Cress/GO, onde meu filho primogênito e eu estivemos conversando por horas com a Presidente e a senhora Ana Maria Trindade. Ambas reiteraram a garantia das providências e a compreensão quanto à minha situação e solicitação. No entanto, nada aconteceu, ainda. Dirijo-me à senhora, diante do respeito e da admiração que nutro pela sua qualidade como profissional do Serviço Social. Nos idos tempos dos anos 80, na antiga UCG, falava-se muito no SER, sobre sua trajetória e intelectualidade. Acompanhei o trabalho da senhora quando retornou do doutorado na Europa e quando atuou junto à gestão do Prof. Pedro Wilson, na Prefeitura de Goiânia. Não sei se a senhora continua atuando na PUC. Embora o Cress tenha mudado a gestão, recorro à sua palavra, pois ainda acredito em palavra empenhada. Estranho muito o silêncio do Cress, que já não me responde. A Presidente do Cress trabalhou comigo quando coordenei o PAIF, na antiga Fumdec e conhece minha seriedade e dedicação no Serviço Social. Sendo profissional, não deveria recuar da própria palavra também, pois está ferindo nosso Código de Ética internamente, como se já não bastasse a negligência deste Conselho profissional quanto à divulgação, para as autoridades e a sociedade em geral, de informações sobre nossa atividade laboral e quanto à precariedade das condições de trabalho e dos serviços da Assistência Social nesta 19ª Região. Isto, mais me fortalece, no sentido de buscar a honra de nossos preceitos éticos, políticos e metodológicos, conforme nossos compromissos profissionais, pois é uma maneira de deflagrarmos uma luta para o entendimento da Reconceituação do Serviço Social em busca do respeito a uma Assistência Social fidedigna, coerente com nossas prerrogativas. Se sequer nos respeitarmos enquanto profissionais dentro de nossa própria categoria, é natural que não sejamos respeitados fora, nas instituições nas quais trabalhamos, com nossas chefias desavisadas e ignorantes de nosso papel e de nossas lutas históricas. Conto com a compreensão da senhora e a atitude, no sentido do encaminhamento de minha solicitação, com o cumprimento das palavras que a mim foram empenhadas. Sem mais, no momento, agradeço a atenção desejando-lhe um 2015 repleto de bençãos realizadoras. Atenciosamente.
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