* Publicado no Jornal Diário da Manhã, em 01.08.08
No mês de março, em Mossâmedes, uma família muito querida promoveu uma festa diferente, para o reencontro de seus membros. Tratou-se da 1ª Cavalgada das Famílias Almeida, Caetano e Alves, composta por 33 integrantes, capitaneados pela Tia Divina de Almeida, pelo Sr. Benedito Caetano e pela minha ex-pediatra, a juvenil Dra. Luzia Augusta, que partiu da fazenda Córrego Bonito em clima de expectativas mil e diante da possibilidade de chuva. Mas o dia ensolarado possibilitou uma bela integração entre pais e filhos, casais, primos, netos, tios e amigos. A caravana passou pela Estância dos Ipês e pelas fazendas Santa Rita, dos Buritis, Córrego Bonito, São José da Roda, da Esperança, Passa Treis e do Roncador.
Em cada parada, nas fazendas, à caravana se juntavam outras pessoas que foram de carro para encontrar o grupo, que restabelecia corpo e alma com lembranças, sucos, cafés, chás, frutas, queijos, quitutes, almoço, doces cristalizados e jantar, tudo à moda tradicional da cozinha típica goiana. Antes do almoço, um momento para a oração em ação de graças. Não me falaram de bebida alcoólica e nem de qualquer discussão ou imprevisto. Apenas de um cansaço gostoso, de uma vontade de repetir o feito. Em suas éguas, mulas e cavalos, o grupo ao final, contava com a presença de mais de 100 pessoas, contagiadas por um ambiente de muita alegria, bate papo, canções com violão e dança de catira.
As presenças das Sras. Mariquita e Sissi valorizaram o evento, bem como de Bezinho, Nelson, Marilda e Jairo Caetano, de Sebastião Costa (Tião) e Toinha Caetano, de Fernando, Délia e Vinícius Vilefort, Erika e Geovanna, Dhelma e Ricardo, Carolina e Daniel, João Augusto e Vera Lúcia, Alexandre, de Dr. Joaquim Caetano, Dr. José Alves Caetano, de Sebastião Caetano (Tito), de Helênio Caetano e de Domiro, de Domingos Vilefort Filho, Lourdes Augusta e do Tio Delúbes, grande incentivador. Impossível registrar todas as presenças, tanto como deixar passar em branco esta forma de lazer e confraternização que reviveu lembranças que marcaram tantas vidas, nas visitas que tinham como principal ponto de encontro a fazenda do Sr. Zeca Alves de Almeida.
A previsão é de que neste mês de agosto aconteça a próxima cavalgada, que contará com as presenças de Dalton, Flávia, Dennia, Sérgio e suas crianças. E lógico, com a minha também. Se Deus quiser.
E do mercado de trabalho de primeiro mundo, foi meu filho Marcelo M. F., Consultor em T. I., quem me contou sobre como se trabalha na Google e me sugeriu a visita aos sites do slideshare.net e do You Tube, onde pude ver com meus olhos. Fiquei boquiaberta. É uma empresa que oferece aos seus profissionais um ambiente extremamente colorido, criativo, inovador, onde a principal regra é produzir e cumprir missões; nada de uniforme, pressões, horários, locais fixos de trabalho. É comum trabalhadores com seus portáteis, sós, ou em pequenos grupos, nas incríveis zonas de descanso, que favorecem a sociabilidade e a criação.
Na sede da Google, em Zurich na Suíça, tem tobogã e barra igual às de quartéis de bombeiros, que podem ser usados por quem tem pressa, quer se divertir ou simplesmente substituir o elevador; tem academia, mesas de pebolim, biblioteca, sala de massagens; cafeteria que oferece gratuitamente sucos, chocolates, cafés, chás, frutas. Tem à disposição, refeições para almoço e jantar, inclusive comida vegetariana, tudo com ingredientes nacionais. Lá, os funcionários podem levar filhos, e freqüentemente se juntam para festas, passeios ciclísticos, e até praticar esqui alpino.
Na Califórnia, em Moutain View, a sede da Google oferece refeições típicas de onze países diferentes, possui piscina, quadra de vôley, barbearia, lavanderia, médicos; pode-se trabalhar de pantufas, de patins. Há uma “cultura de apreço ao meio ambiente e aos colegas de trabalho”. No Brasil não é diferente. Na Google, integração entre trabalhadores, inovação, proatividade, excelência, competências comportamentais e flexibilidade para adequação são objetivos e meios para o alcance dos resultados pretendidos.
Estas experiências, relato enquanto retorno e mudança de paradigmas. São alternativas que possibilitam o crescimento pessoal e social e ainda oferecem novas perspectivas para o desenvolvimento econômico sustentável, humanizado.
Em tempo: Marcelo não vê o Cuil como uma ameaça à Google, nem acredita que a Google acabe tão cedo, apenas que o boom vá diminuir assim como aconteceu com a Microsoft, o Yahoo. Quando perguntei a ele sobre se é isso que dá investir em funcionário ele me respondeu que “investir não basta, pois as pessoas têm suas necessidades de criação, de defenderem algo em que elas acreditam e de serem reconhecidas por isso”, afirmando que não sabe “o que levou essa Anna a sair da Google, tanto pode ter sido demitida como ter pedido demissão”. Concordo com ele. O novo sempre vem. Os retornos também.
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