Recebi aqui no blog, comentários interessantes sobre o artigo Os interesses do Estado, os do governo e o amianto, e aproveito este espaço, para comentá-los.
Ao Pablo, que diz que é de “extrema irresponsabilidade a autora deste artigo afirmar que não foi dado espaço às opiniões contrárias ao uso do amianto para se manifestarem na mesa da audiência pública citada” e não me deu tempo suficiente para publicar, no blog, seu comentário, dizendo-me arbitrária, afirmo que não tenho questionado pessoas, mas ações e compromissos, a despeito de qualquer julgo.
Pablo, talvez as falas tenham sido registradas pela AL, em vídeo ou texto, mas não vi nem ouvi mesmo, a oportunidade dada, para contraposições.
E com quem conversei, amistosamente, que estava ao meu lado e fez sua defesa, não me falou da ausência de entidades contrárias ao uso do amianto, que tenham sido convidadas.
Não fico por conta desta questão, nem do blog (infelizmente); gostaria de me dedicar mais a estes pontos. Daí a demora na publicação do comentário... Mas o blog não é público, mesmo, direitos e bons modos a parte...
Não se trata de pesquisa in loco, mais, para mim, que não me contentaria com cartões de visita e momentos solenes, Pablo. E sei bem a posição sindical e de trabalhadores (contrários e a favor), do amianto.
O problema desta luta, não é apenas no conteúdo, mas também na forma.
Aos questionamentos pertinentes do MarceloMF, digo que a região de Minaçú, ao que me parece, seria pródiga para o Turismo, a piscicultura, Marcelo. A ABREA, me parece, tem sugestões importantes no caso da desativação das minas de amianto, quero pesquisar mais sobre este futuro, inevitavelmente próximo.
E o mercado, ao se modernizar, meu querido, se adéqua às novas necessidades, se adapta e absorve, não apenas as novas tecnologias, como os antigos trabalhadores. O arcaísmo é diferente de tradição e nunca foi garantia de eternidade, desenvolvimento. A superação deve ser uma constante para qualquer progresso, e conter um destino seguro e pautado em princípios claros, no caso, a sustentabilidade socioeconômica.
Aproveito para lembrar a finitude do amianto, já que alguns de seus defensores dizem não saber o que será de Minaçú, sem a exploração de amianto. De qualquer modo, terão que pensar uma alternativa. Convém conhecermos a pós-exploração de outras cidades/minas brasileiras.
É fundamental que as instâncias do Poder Público, pertinentes à questão do amianto, se manifestem e clarifiquem os dados e as estatísticas referentes à exploração, reprodução, comercialização, uso e desuso do amianto crisotila. Não só do ponto de vista da quantidade de postos de trabalho/trabalhadores (inclusive a rotatividade), mas também na perspectiva da subnotificação relacionada à questão da saúde pública (nº de casos/tipos de problemas de saúde pulmonar/relação com SUS), do bem ambiental, do cumprimento de leis, da modernização/investimento do setor econômico na busca de alternativas socioeconômicas ambientalmente sustentáveis (relação custo/benefício) e ainda, dos princípios da precaução e da prevenção.
3 comentários:
Por que todo mundo fala que amianto mata? e não conseguimos aposentar?????? gostaria da explicações de vocês?????? nao entendo mais nada.......quero meus direitos??????
É a ABREA o órgão responsável pelos direitos dos trabalhadores do amianto. Por favor, entre em contato com:
abrea@abrea.com.br
www.abrea.org.br e www.abrea.com.br
Estou pasma com a SEMAS, A cada dia torna-se mais evidente a falta de respeito com o cidadão principalmente com o jovem, é obvio que os adolescentes e jovens tem uma nececidade muito grande de assistencia no entanto são jogados para o ultimo intante, Um desinterece total. O PJA está se desenvolvendo num nivel muito baixo, com uma cordenação fraca, e uma equipe decadente e desmotivada duplamente. PENSO QUE enquanto a assintencia social estiver ignorando a existencia destes seres humanos em desenvolvimento é impossível que tenhamos uma cidade melhor integrada, querendo ou não os jovens são a força, e temos muitos jovens noentanto jovens fracos e desinformados sem prespectiva mal alfabetizados e tristes.
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