segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Plano Plurianual Goiano

*Artigo publicado no jornal Diário da Manhã em 16/09/2011

Por meio da SEGPLAN, o governo de Goiás está preparando o plano plurianual que irá reger o Estado durante o período de 2012 até 2015.
Através de seminários regionais, toda a sociedade civil e organizada tem a oportunidade de contribuir e questionar sobre os rumos que se pretende dar ao desenvolvimento do Estado. No site da SEGPLAN está o cronograma dos seminários.
Para discutir a região metropolitana de Goiânia, esta atividade foi realizada no último dia 09 e lotou o Auditório do Teatro Basileu França com representantes de og’s e de ong´s interessadas em contribuir com a construção das prioridades e demandas necessárias ao desenvolvimento socioeconômico de nosso Estado.
Durante toda a manhã foi possível conhecermos um pouco do que se vislumbra a partir do atual Governo Marconi Perillo. A participação expressiva denotou entrosamento entre as pastas e compreensão sobre a importância deste momento.
Após solenidade de abertura e belíssima apresentação cultural, o secretário de Gestão e Planejamento discorreu sobre a visão estratégica necessária ao alcance da meta deste governo, que é tornar Goiás um pólo de desenvolvimento econômico sustentável.
Giuseppe Vecci falou sobre o contexto internacional, ressaltando o fato de que o desenvolvimento econômico, tecnológico e científico está ocorrendo no mundo inteiro, apesar das dificuldades e crises, frisando que o Planejamento, com o envolvimento das partes interessadas, propiciará o reconhecimento do diagnóstico atual real e a prospecção do cenário que se pretende alcançar em longo prazo.
Também, sobre a importância de criarmos “vantagens estratégicas” definidas sob algumas áreas do mercado nacional e mundial, nas quais Goiás tenha condições de se destacar acima da média de outros estados.
Esta inserção qualitativa que se pretende, visa, segundo a SEGPLAN, crescimento econômico com ampliação da qualidade de vida para a sociedade goiana.
Para tanto, a catálise dos anseios que se apresentam neste momento, orienta – de acordo com o secretário, à necessidade de que o governo crie credibilidade junto à iniciativa privada, atraindo investimentos para o interesse público, diante dos graves entraves financeiros para o desenvolvimento do Estado, devido inclusive ao não cumprimento de metas fiscais nos últimos anos.
O senhor Giuseppe ressaltou a necessidade do desenvolvimento de pesquisas, da criação de centros de excelência e de melhor controle dos programas e serviços prestados, condições sem as quais será impossível o aumento da produtividade.
Conclamou o funcionalismo a se comprometer com o auto-aperfeiçoamento, revelando inclusive, o interesse deste governo no fomento à especialização dos servidores públicos através de parcerias com outros estados e até com organismos internacionais, para cursos, estágios e intercâmbios para capacitações e atualizações em diversas áreas de conhecimento.
Neste sentido, comentou sobre o fato de que Goiás já importa mão de obra especializada para as indústrias que para cá têm sido atraídas e sobre a responsabilidade de cada ente federativo no crescimento almejado, indicando a necessidade de parcerias com os municípios e a União.
Foi também desenhado o que se pretende em termos de proteção social, com olhares diferenciados sob os diversos desafios que se apresentam neste campo, para garantir o auto-sustento através de uma política emancipadora, com portas de entrada e saída nos programas sociais.
Sustentabilidade, participação, estratégias, excelência e eficácia são as palavras-chave que nortearam este Seminário do Plano Plurianual goiano.
As ações elencadas para o cumprimento das metas a serem atingidas e a disposição para o registro das sugestões ali levantadas indicam que o governo de Goiás está no caminho certo, frente aos objetivos que pretende alcançar.
O grande desafio, a meu ver, será a garantia de que o setor privado, inserido no contexto do governo, opere com espírito público, pois é certo que este governo quer funcionar com a eficiência do setor privado.
Será isto, a construção da terceira via em Goiás?

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